sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Roteiro BH







Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rêgo


No dia 21 de maio de 2004 foi inaugurado o Parque Ecológico “Promotor Francisco Lins do Rêgo”.
Localizado em uma área de 300 mil metros quadrados (em uma área que fazia parte da Lagoa da Pampulha) foi criado uma nova opção de lazer para a população de BH.
Neste Parque temos uma área de pesquisa e preservação ambiental onde abriga algumas espécies da fauna e da flora brasileira – neste parque são mantidos três tipos de “biomas” - mata atlântica, cerrado e floresta amazônica - (bioma* – um faixa ou concentração de um determinado tipo de vegetação em uma área predeterminada).
Logo na entra do Parque, portaria II que fica enfrente a Toca da Raposa, temos a Esplanada, onde se pode soltar papagaio e bater uma bola.

Passando da Esplanada temos o Bosque onde podemos ver cada um dos biomas o de mata atlântica, o do cerrado e da floresta amazônica, há também muitas aves como o Sabia, João de Barro, Bem-te-vi e o Quero-Quero, você pode também poder ver uma família de capivaras passeando pelo local.
No parque há também brinquedos feitos de madeiram, balanços, Zanga-burrinho, ponte de três cordas.
Há também um restaurante aberto ao publico, local para alugar bicicletas para curtir um passeio dentro do parque (em áreas pré determinadas pela administração), a um lago artificial ou espelho d’agua que compõem a paisagem e mais para o final do parque existe uma área de preservação ambiental, onde somente pessoas autorizadas tem acesso. No final do parque há um mirante em madeira onde podemos apreciar um bela vista da Lagoa da Pampulha e avistar uma Ilha que há na Lagoa.
Os dias para visitação são os seguintes;
Na segunda-feira o parque fica fechado para manutenção
De terça à quinta-feira as visitas são pré-agendadas
Tel: para informações: 31 3277-7286
De sexta a domingo e feriados o parque abre das 08:30 e fecha às 17:00 horas.
O parque fica na Av.Otacílio Negrão de Lima nº7.111 (em frente ao marco 0) Portaria I e a Portaria II em frente a Toca da Rapoza .

(Informações sobre o parque e seu funcionamento foram obtidas atraves das placas informativas espalhadas dentro do próprio parque).


Fica mais uma dica para você que esta de passeio pela nossa cidade ou que pretende vir nos visitar.
Belo Horizonte espera por você de braços abertos. Estamos te esperando!
*Bioma – chama-se bioma a uma comunidade biológica, ou seja, fauna e flora e suas interações entre si e com o meio ambiente físico; solo, água e ar. Área biótica é a área geográfica ocupada por um bioma. Um bioma é composto da comunidade clímax e todas as subclímax associadas ou degradadas, pela estratificação vertical ou pela adaptação da vegetação. (parte do texto extraído do site: www.wikipedia.com.br quer mais informação sobre biomas/Mapas de biomas e vegetação - visite o site: www.ibge.gov.br.



Foto: as fotos fazem parte do acervo pessoal de Marino do Espírito Santo Júnior.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Roteiro BH

Mercado Central


Inaugurado em 1929, o Mercado Central preserva na sua essência a “tradição e a memória” da nossa capital.
Em uma área equivalente a um quarteirão, entre as ruas Curitiba, Avenida Augusto de Lima, Santa Catarina e Avenida Amazonas, podemos encontra “de um a tudo”.
No mercado temos lojas que vendem raízes e plantas medicinais, a lojas de produtos importados. Aqui temos uma mistura de cores e aromas, que passam pelas frutas que muitos de nós quando criança tínhamos em nossas casas, passando pelas belas e coloridas pimentas e dos temperos de outras especiarias, como a páprica, a pimenta-do-reino.
Das tradicionais panelas de pedras, a beleza das orquídeas, e das rosas com seu perfume.
Do bordado delicado, as lojas de enfeites de peças em cristais e de madeira entalhadas.
Aqui no mercado podemos saborear o bom queijo canastra e o tradicional doce de leite, a rapadura batida e a saborosa goiabada cascão.
No mercado você pode saborear um belo pedaço de abacaxi, a uma fatia generosa de melancia bem gelada.
Não podemos esquecer do tradicional tira gosto “fígado acebolado com jiló” e da boa cerveja gelada.
O Mercado Central e isso e muito mais, quando você vier a passeio a Belo Horizonte venha conhecer este lugar.
Você vai se apaixonar por ele, esperamos por você.


(Texto de Marino Júnior)




Fotos: Fazem parte do acervo pessoal de Marino Júnior





Dicas do Marino





Aqui no Mercado tem um local que eu gosto muito e gostaria de indicar para vocês, “O Empório Árabe e Delikatessem D’Hana”, para quem gosta e aprecia a culinária árabe – Premio Revista VEJA BELO HORIZONTE O MELHOR DA CIDADE 2007 – Destaque Gastronômico da Cidade.
Entre as muitas opções ai vai algumas:
Massa folhada com nozes e Mel – “Baklaw”
Cabelo de Anjo com recheio de nozes e Mel – “Burma”
Bolo de Semolina com água de Rosas – “Hirs al losa”
Experimentem a salada de berinjela com pasta de grão de bico no pão sírio.

“O Empório Árabe e Delikatessem D’Hana” fica na entrada da rua Curitiba .



Fotos: Fazem parte do acervo pessoal de Marino do Espírito Santo Júnior

domingo, 16 de dezembro de 2007

Belo Horizonte – De Cidade Jardim a Metrópole

Parabéns BH pelos seus 110 anos


A história de Belo Horizonte tem inicio no século XVII com a chegada do bandeirante João Leite da Silva Ortiz que por aqui passaram em busca do ouro e de pedras preciosas, e de um simples povoado que recebeu o nome de Curral Del Rey por existir um curral onde o gado que era destinado ao pagamento de taxas (impostos) reais pernoitava.
O Curral Del Rey se torna o centro de abastecimentos das grandes áreas de mineração do Rio das Velhas. Em 06 de abril de 1714, após a criação das três primeiras comarcas mineiras, Curral Del Rey passa a pertencer à Comarca do Rio das Velhas, com sua sede em Sabará.
Após a Proclamação da Republica, houve um forte desejo por parte dos moradores de Curral Del Rey de mudar o nome do distrito. Houve varias sugestões: Nova Floresta, Cruzeiro do Sul, Terra Nova, Santa Cruz é Novo Horizonte que foi sugerido pelo Capitão José Carlos Vaz de Mello,teve uma certa aceitação, mas logo recebeu uma importante alteração, que foi sugerida por Luiz Daniel Cornélio de Cerqueira, que propôs o nome de Belo Horizonte.
O país passa por uma mudança devido à nova forma de governo, sentiu-se a necessidade de transferir a Capital mineira “que tinha como sede a cidade de Ouro Preto” para Belo Horizonte. Esta idéia ganhou maior consistência no governo provisório do Dr. Augusto de Lima, mas esta mudança só ocorreu no Governo do Dr. Afonso Augusto Moreira Pena.
Houve uma grande resistência por parte dos moradores de Ouro Preto que eram contra a mudança da capital.
Mas não foi o suficiente, a nova Capital foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897.


Parte do texto retirado do site: www.mixbh.com.br/historia.htm Fonte: BeloTur
Fotos de Marino do Espírito Santo Júnior

"Belo Horizonte uma cidade moderna , arrojada e vibrante. Uma capital muito a frente do seu tempo. A cidade cresce a passos largos, mais ainda preserva na sua essência a simplisidade a tranqüilidade do "bem viver".
Não há outra cidade que se compare a ela. Por isso e por muito mais Belo Horizonte e a Capital do novo século - Parabéns BH pelos seus 110 anos." (Escrito por Marino Júnior)


Fotos: Fazem parte do acervo pessoal de Marino do Espírito Santo Júnior

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Culinária Mineira—Receitas



Feijão Tropeiro

Ingredientes:
1 kg de feijão
500 gr de lingüiça de lombo
500 gr de toucinho (para torresmo)
1 kg de carne de porco (lombo)
1 kg de farinha de mandioca torrada
2 cebolas grandes
8 dentes de alho
salsa e cebolinha (a gosto)
sal (a gosto)


Modo de Preparo:
Ponha o feijão para cozinhar a parte e reserve, deixe o feijão com uma boa quantidade de caldo.
Em outra panela frite o toucinho picadinho. Deixe o toucinho fritar bem escorra-os e reserve. Corte as cebolas em rodelas, pique o alho e algumas rodelas de cebola, em uma panela coloque o óleo doure o alho e a cebola, tempere a carne de porco (conforme o seu gosto), e ponha a carne para fritar junto o alho e a cebola.
Frite a lingüiça escorra e reserve. Depois de tudo frito, junte os ingredientes ao feijão, em seguida adicione a farinha de mandioca, a salsa e a cebolinha. Você e que vai determinar a consistência do seu Tropeiro, mais sequinho ou mais molhadinho, sempre mexendo com uma colher de pau, até ficar bem homogenia, depois o só servir.
Sirva em uma travessa, acrescentando as rodelas de cebola, a salsa e a cebolinha. Acompanha este prato Arroz branco com alho, salada de tomates maçã, alface crespa.

Esta receita serve a 8 pessoas.



Pão de Queijo


Ingredientes

5 xícaras de polvilho azedo
3 ovos
1 xícara (chá) de queijo minas ralado
1 xícara (chá) de água fervendo
1 xícara (chá) de óleo
1 colher (sopa) de sal
1 Litro de leite (para amolecer a massa)

Modo de preparo:
Em uma vasilha, escalde o polvilho com a água fervendo e o óleo. Em seguida acrescente os outros ingredientes, vá acrescentando o leite aos poucos para a massa adquirir o ponto para se fazer as bolinhas, (a massa deve ficar bem mole).
Untar as mãos para enrolar as bolinhas. Coloque as bolinhas em um tabuleiro untado. Pré-aqueça o forno, antes de colocar o tabuleiro. Assar em formo quente. Depois de crescidos , diminua o fogo para secarem.


Sugestão: Você pode acrescentar a massa, orégano, parmesão ralado. Podem ser recheados com bacon, presunto, napolitano(presunto,mussarela,tomate e orégano), tomate seco.



Feijão à Mineira

Ingredientes

1 kg de feijão mulatinho ou roxinho
500 gr. de bacon picadinho
500 gr de carne-seca
1 folha de louro
3 colheres (sopa) de óleo
3 dentes de alho amassados
1 cebola picada
Sal (a gosto)
2 colheres (sopa) de cheiro-verde picado

Modo de preparo:
Deixe o feijão de molho em água de um dia para o outro. Leve o feijão ao fogo com bastante água. Quando começar a ferver, junte o bacon, a carne-seca e o louro. Cozinhe até que o feijão e a carne –seca fiquem macios.
Leve ao fogo uma frigideira com óleo e refogue o alho e a cebola. Retire uma concha do feijão cozido, amasse e junte à frigideira. Tempere com sal e o cheiro-verde e refogue ligeiramente. Junte este tempero à panela de feijão, deixe cozinhar por uns 10 minutos e sirva.
Sugestão: você querendo, pode juntar ao cozimento outros tipos de carne, como lombo, lingüiça, paio. Este prato pode ser acompanhado coma um arroz com brócolis, uma couve bem fininha refogada no azeite e com dentes de alho, e um angu bem molinho.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007




Qual o segredo da culinária Mineira?


O segredo da culinária mineira e passada de geração à geração. Tudo registrada, no bom e velho caderno de receita, onde sabores e temperos são considerados com um “tesouro” a ser guardado. A cozinha mineira traz na sua raiz, traços da cozinha portuguesa, indígena e a africana.
A tradição de se cozinhar em panela de pedra em um fogão a lenha, até os dias atuais se faz presente em toda Minas Gerais. Quem já experimentou, um belo prato de arroz branco, feijão preto, uma couve bem fininha, com uma generosa porção de torresmo bem sequinho, um belo ovo frito com angu? Ou uma bela feijoada completa, e o que você me diz de um frango com quiabo, angu e oro-pro-nobis?
Não podemos esquecer do bom e velho queijo minas, aquele produzido artesanalmente, lá do Serro, o

nosso ouro líquido que já ganhou o reconhecimento internacional, a pura e tradicional “cachaça”. Os nossos doces, que nos faz lembrar da casa de nossa avó, o doce de abóbora, o doce de batata-doce, a goiaba com queijo, o tradicional doce de leite e muitos outros.
A cozinha mineira tem um toque especial ,a sua simplicidade, a sua variedade de sabores, você não encontra em nenhum lugar do mundo. Há como e bom se levantar na roça, e saborear uma broa de fubá com queijo e um bom copo de café com leite, um fubá suado, biscoito quebra-quebra, e o bom pão de queijo.
Em cada lar de cada uma das cidades mineiras, a cozinha e o cômodo mais importante, e a alma da casa, onde tudo e feito com muito carinho, onde todos os sentidos são estimulados, e todas as sensações, o bem estar, a alegria e o amor são compartilhados por todos, festas, encontros familiares, uma boa moda de viola aquecida pelo calor do fogão a lenha, ou até mesmo por uma fogueira no terreiro. Minas são muitas, e por isso mantemos a nossa tradição e preservamos a nossa história, que como o “caderno de receitas”, deve ser passado para as gerações futuras.



Texto: Marino do Espírito Santo Júnior
Fotos: Marino Júnior - Restaurante Fogão da D.Zildete
Rio Vermelho - MG